Pudera...
As sacolas constituem um expressivo fator de poluição. Basta reparar em quantas delas você vê pelas ruas das cidades todos os dias, aumentando a sujeira e a poluição dos centros urbanos. Ganhamos muito mais sacolas do que utilizamos, muitas delas se rasgam com o uso, o que impossibilita sua reutilização, etc.
MAS...
Se livrar delas não será tão fácil. O motivo é a resistência das pessoas à eliminação desse item tão presente na vida moderna.
Os consumidores brasileiros estão acostumados a carregar as compras em sacolas plásticas que ganham nos supermercados. As redes de varejo estão apoiando a restrição às sacolas porque não querem mais pagar por elas... a intenção de alguns grupos é cobrar dos consumidores pelas sacolas. A cobrança certamente será uma medida impopular, que afastará clientes para outros supermercados que não cobrem pela embalagem.
Além disso, muitíssimas pessoas utilizam as sacolas plásticas dos supermercados como sacos para lixo. Se as sacolas forem tiradas de circulação, como as pessoas descartarão o seu lixo? Terão de comprar sacos produzidos para esse fim. O cerne da questão: todos estão acostumados a obter de graça as sacolas que usam para jogar o lixo fora. A necessidade de pagar pelos sacos de lixo certamente não agrada a maioria das pessoas, o que pode gerar (e certamente gera) resistências ao abandono das sacolas plásticas de supermercado.
O que fazer?
É uma mudança de hábitos tão grande que simplesmente esperar pela conscientização da população leva tempo demais e é prejudicial demais ao planeta.
É preciso criar dispositivos legais para estimular a troca das sacolas plásticas pela dobradinha ecobags/sacos de lixo biodegradáveis.
Como? Talvez, com a concessão de subsídios e redução de impostos para empresas que produzem sacos de lixo biodegradáveis. Talvez, com legislação restritiva contra as sacolas plásticas.
O importante é pensar numa saída em vez de negar o problema ou simplesmente esperar pela boa vontade das pessoas. Leia Mais…